Nas Ondas Curtas da Guarujá – O Papel do Rádio Analógico

Nas Ondas Curtas da Guarujá Paulista

Boa noite prezado ouvinte da Radio Guarujá Paulista. Meu nome é Sarmento Campos e falo da cidade do Rio de Janeiro, especial para o programa semanal dedicado as ondas curtas do radio.

Hoje, nesta semana de natal, vamos falar um pouco sobre as características técnicas deste importante meio de comunicação presente nas ondas curtas.

O fato da Radio Guarujá transmitir em ondas curtas, aumenta consideravelmente o alcance de suas emissões. Como sabemos, o termo radiodifusão indica a dispersão da informação produzida, que abrange cada casa, vila, cidade e até o país que esteja ao alcance do transmissor.

Diferentemente da televisão, em que o telespectador esta observando algo que sai de uma caixa que está ali, as paisagens e sons do radio são criados dentro de nós, podendo ter impacto e envolvimento maiores.

Enquanto a televisão de um modo geral é assistida por pequenos grupos de pessoas e a reação a um programa costuma ser afetada pela reação entre indivíduos, o rádio é muito mais pessoal, que vem direto para o ouvinte.

Atualmente, com a evolução tecnológica e a miniaturização do transistor, o rádio é um artigo pessoal do cotidiano.

Sendo tecnicamente simples de ser usado, o radio é bastante flexível e em geral funciona melhor numa situação imediata ao vivo. A reportagem de um correspondente internacional, um ouvinte falando ao telefone, o carro de reportagem nos subúrbios, a cobertura de uma partida de futebol, enfim, são todos exemplos do caráter imediato do radio.

Enquanto o jornal ou a revista são recebidos do mesmo modo como foram produzidos, no radio não temos essa garantia automática. As transmissões em ondas curtas obviamente estão sujeitas a fading, que é um fenômeno de desvanecimento do sinal, e em algumas ocasiões, este fading – como é o termo em inglês – pode ser bem acentuado e também, podemos enfrentar interferências no canal sintonizado.

Também nas ondas medias, em especial a noite, quando o Sol não está presente e as condições de propagação ionosférica favorece o transporte dos sinais a longa distancia, podem sofrer a intrusão de outras emissoras.

No radio ,é provável que a qualidade do som recebido seja bem diferente, em sua dinâmica ou amplitude de freqüência, do que é cuidadosamente produzido em estúdio.

Mesmo a faixa de FM, que é instável, esta sujeita a uma serie de distorções, desde a flutuação causada por um avião até a interferência da ignição dos carros e de outros equipamentos elétricos.

A transmissão digital e a radiodifusão direta via satélite superam a maioria destes problemas, mas apresentam um custo mais elevado para o ouvinte.

Quando existem condições precárias de recepção, os programas precisam prender a atenção do ouvinte para que se possa manter uma audiência fiel.

E a participação dos ouvintes entusiastas deste meio de comunicação é muito importante para auxiliar as emissoras a desenvolver seus sistemas irradiantes, que são as antenas e transmissores utilizados para emitir os sinais que chegam ao seu receptor.

Por isso, é muito importante que se envie uma carta ou até um email para as emissoras, reportando como chega o sinal em sua casa, com que receptor e antena voce está ouvindo, se existem interferências de outras emissoras, e como está o fenômeno do desvanecimento do sinal, que provoca a flutuação na intensidade do sinal.

Neste programa semanal Nas Ondas Curtas da Guarujá Paulista, procuramos informar ao ouvinte não só as características técnicas da recepção de emissoras, mas também, divulgar aspectos culturais e históricos do radio.

Por hoje é só, e continue na sintonia, pois hoje teremos uma entrevista com um radioescuta e Dxista, que irá falar mais sobre a correspondência com as emissoras de radio, e o recebimento de cartões QSL.

DX Clube do Brasil

About admin

Engenheiro Eletrônico, trabalha na área de TI e Telecomunicações e é aficcionado por tecnologia, e a prática da radioescuta
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