Minha predileção por instrumentos de escrita, me trás a lembrança do falecido Adolf Bloch, o então proprietário da rede de TV Manchete e um grupo editorial, onde ele contou uma história que um de seus jornalistas havia reclamado de seu ferramental de trabalho. O jornalista, estava reclamando que sua filmadora que usava para gravar as matérias não era o último modelo de tecnologia. E segundo escreveu Adolf Bloch em sua coluna na revista Manchete, a resposta foi: se eu lhe der uma caneta de ouro você escreverá matérias que nem Machado de Assis?
Contextos a parte, onde também a história nos conta que Albert Einstein desenvolveu a famosa equação E=mc2 utilizando cotoco de lápis e giz de quadro negro, posso abstrair que cada caso é um caso.
Não pretendo escrever poemas que nem Machado de Assis nem resolver a equação da Teoria dos Campos Unificados de Einstein porém gosto de escrever de forma estilosa e porque não dizer clássica.
Minha recente aquisição para minha coleção particular, segue o preceito de modelos considerados clássicos, já fora de fabricação por décadas, mas que são instrumentos de escrita de precisão utilizando a mais antiga forma de escrita baseada em tinteiro.
Essa caneta Waterman Exclusive apresenta acabamento primoroso e dimensões e peso quase ideais para meu estilo de escrita o que me fez adquiri-la em uma loja de renome na cidade do Rio de Janeiro.
E para acompanhar a caneta, de forma acidental encontrei em uma loja tradicional no centro do Rio – na região da Buenos Aires – alguns vidros de tinta que são consideradas exóticas no mercado internacional.
E resolvi adquirir a tinta da Pelikanm série Edelstein cor Turmalina, que segundo o próprio fabricante foi a tinta do ano de 2012.
Na realidade a cor da tinta é rosa, porém, é muito consistente, precisa e de rápida secagem o que confere um tom bem exótico na página escrita.