Knight Rider
Uma série americana dos anos 80 que fez muito sucesso nos Eua, e curiosamente, no Japão onde todos os episódios das quatro temporadas foram traduzidos, e também no Brasil, onde deixou uma legião de aficionados pelo KITT 2000, o protagonista do filme, ao lado de seu piloto.
Construído sobre uma célula “molecular”, virtualmente indestrutível, alcançando velocidade acima de 600 km/h usando o motor em configuração de “reação”, e complementado por um sistema de Inteligência Artificial que dava vida própria ao carro – Kitt 2000 – o seu nome, era pilotado por Michael Knight, um ex-policial “sem nome e identidade” que formava a dupla inseparável.
Para a época, não tão longe mas com o desenvolvimento exponencial da tecnologia, já adiantava alguns conceitos tecnológicos utilizados hoje em escala comercial, porém, sua concepção de “carroçeria molecular” virtualmente indestrutível, sua velocidade e aceleração extremados, e principalmente, a alma do carro, o computador KITT, que dava o nome ao carro, misturavam visão futurista da interação homem x máquina, que deveria acontecer no ano 2000, (por isso a referência à “two thousand”), a tradição e cavalheirismo de seu piloto.
Voz do Knight Industries 2000 – Kitt if you prefer
Para os aficionados na série, a estrela do filme sempre foi o KITT, o computador que era a alma do carro, e que além de contar com recursos tecnológicos avançados, como raio laser, comunicação por satélite, sistemas de contra medidas eletrônicas, vídeo conferência, sensores de navegação avançados baseados em laser, rádio frequência, pulsos eletromagnéticos, carga das baterias por energia solar e toda uma gama de facilidades que somente agora a indústria automobilística começa a desenvolver.
O seu algorítimo de inteligência artificial ainda lhe possibilitava um certo senso de humor que conferia um toque quase humano na interação com o seu fiel escudeiro – Michael Knight – e interação com outras pessoas e o ambiente a sua volta.
Nesse trecho do primeiro filme da série, Michael Knight não tinha sido instruído a respeito da tecnologia embarcada no carro, e muito menos da presença do K.I.T.T., ou “KITT as your preferer”. Pode-se ter uma ideia do interior do carro, e principalmente, da apresentação do Kitt na voz original – infelizmente o ator que emprestava a voz faleceu recentemente – e sua interação inicial com o piloto.
Essa á a capa da pacote de DVD da segunda temporada, que vem no original em inglês com legendas em japonês e português. No Brasil, foi lançado a primeira e segunda série porém ainda está disponível as demais temporadas na versão original em inglês.
O carro usado na séria, um Pontiac Firebird, era praticamente original, com alguns acessórios externos como o sensor laser sequencial, e usava os conceitos automotivos da década de 80, porém, foi imortalizado pelo Kitt.
Abertura dos episódios de Knight Rider